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SALE AND LEASEBACK: Por que vender e alugar seu próprio imóvel pode ser um bom negócio para sua empresa.

A atividade empresária demanda a adoção de práticas estratégicas para a sua estruturação financeira. E esta estruturação, quando em momentos de crise, normalmente passa pela tomada de difíceis decisões, que a uma primeira vista, podem parecer incongruentes. No âmbito do mercado imobiliário, uma empresa que é proprietária de seus próprios bens imóveis pode optar por algumas operações para buscar um aporte de caixa. Pode ser por meio de financiamento de seu próprio imóvel, sendo que nestes casos os valores financiados podem ser reduzidos, e, ainda, devem se adequar às exigências e taxas da instituição financeira. Entretanto, uma modalidade que se mostra viável do ponto de vista financeiro e negocial, que permite uma gama maior de potenciais interessados é o que se chama de "sale and leaseback". A tradução literal desta modalidade refere-se à venda e ao aluguel de volta. E basicamente, este é o modelo de operação que se realiza. A empresa que é proprietária do imóvel vende este bem a terceiro, e passa a ser o inquilino do vendedor. Em se tratando de questões operacionais, esta modalidade é vantajosa para a empresa, pois evita despesas com mudança, permanecendo a sua atuação no mesmo local. E do ponto de vista financeiro, a venda implica no recebimento de valores em seu caixa, de modo a se capitalizar. Claro que o aluguel passa a gerar uma despesa com o locativo, mas em se tratando de empresas que atuam sob o regime do lucro real, esta despesa pode ser lançada como custo operacional, reduzindo a margem do lucro real e, por conseguinte, a tributação incidente. Mas porque alguém compraria o imóvel para alugar de volta? A título de investimento, aqueles que adquirem imóveis para que estes gerem uma renda passiva de locação podem encarar alguns problemas quando o bem não é alugado, gerando despesas sem um retorno imediato. O que não ocorre nesta modalidade, uma vez que o bem seria alugado desde o primeiro dia da aquisição. Trata-se de uma estratégia operacional financeira que pode ser avaliado e servir para atender tanto aos interesses da empresa, que pode obter maior fluxo de caixa imediato sem necessidade de alterar a sua operação (além de uma eficiência tributária), quanto aos interesses de potenciais investidores, os quais podem obter um resultado imediato a partir da aquisição do imóvel.

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